ESTRUTURA E CARGOS DA SSVP - AULA 15





CURSO BÁSICO DE FORMAÇÃO VICENTINA


VÍDEO AULA Nº 15

ESTRUTURA E CARGOS NA SSVP


Apresentação






"Queridos irmãos e irmãs, deixemo-nos envolver pela misericórdia de    Deus; confiemos na Sua paciência, que sempre nos dá tempo. Tenhamos a coragem de voltar para a sua casa, de morar nas feridas do seu amor, deixando-nos amar por Ele;  de encontrar a sua misericórdia nos  sacramentos. Sentiremos a sua ternura, sentiremos o seu abraço e  poderemos  nós  também  ter  mais misericórdia, paciência, perdão,  amor".    

                                                               Papa Francisco         





A ordem da sociedade repousa sobre
duas virtudes: a justiça e caridade.      
          
No entanto, a justiça supõe já, muito amor!                
É preciso amar muito as pessoas para respeitar seus direitos que limitam nossos direitos e sua liberdade que diminui a nossa.

Então, a justiça tem limites, a caridade, porém, não tem”.

                                     Frederico Ozanam 




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Nos próximos minutos, nós gostaríamos de trocar um pouco de informações sobre a estrutura da Sociedade de São Vicente para que possamos conhecer um pouco da grandiosidade que ela representa em todo o mundo.

Mas afinal, por quê gastar tempo falando sobre uma coisa que parece tão burocrática como estrutura?
·        para conhecer as formalidades?
·        para conhecer os nomes dos presidentes de conselhos?
·        para aumentar a nossa cultura?
·        para termos uma aula sobre organização?

A importância de conhecer a estrutura da SSVP é entender que ser vicentino é também participar de uma comunidade mundial que tem o mesmo espírito: não é apenas frequentar uma Conferência!

ESTRUTURA DA SSVP – Objetivo
conhecer a universalidade da REDE DE CARIDADE que representa a SSVP

CONFERÊNCIA:  CÉLULA MATER

A Conferência é a célula da SSVP, quer dizer, é a menor unidade e a mais  importante. Sem ela, a  SSVP  não existe. É a partir da Conferência que tudo acontece na SSVP.                        
UM POUCO DE HISTÓRIA

A primeira Conferência, conforme já vimos, foi formada em 1833.
Logo, novas Conferências foram sendo formadas em Paris, inspiradas no ideal de Frederico Ozanam.

OS CONSELHOS

Era preciso formar um grupo de vicentinos que,  além do seu trabalho de Conferência, dedicasse tempo para coordenar todas as Conferências.
O quê este grupo de vicentinos deveria fazer?

·        Garantir que em todas as Conferências, o espírito primitivo da primeira Conferência fosse mantido.

·        Formar uma comunidade, quer dizer, fazer com que um grupo de conferências funcionasse como se fosse uma só, um só grupo de amigos vicentinos.

Frederico Ozanam e seus companheiros criaram então o Conselho de Paris, que era formado por vicentinos de várias Conferências que já tinham sido formadas. 
Mas a SSVP continuou crescendo para fora de Paris, da França e da Europa.

O SONHO DE FREDERICO OZANAM ESTAVA SE TORNANDO REALIDADE: UMA REDE MUNDIAL DE CARIDADE ESTAVA SE FORMANDO EM TORNO DOS IDEAIS PRIMITIVOS DA PRIMEIRA CONFERÊNCIA.

"Eu gostaria que o mundo inteiro
 fosse colocado  em uma rede de
caridade"
                                                                             Frederico Ozanam

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A EXPANSÃO DA SOCIEDADE

Novos Conselhos foram sendo formados em cada região, coordenando as novas Conferências que iam se formando. Todos os Conselhos sempre foram orientados pelo Conselho Geral Internacional, sediado em Paris.
Mas a Conferência continuou a ser a célula e a unidade mais importante da SSVP.

SE A CONFERÊNCIA VAI MAL, A SSVP VAI MAL




NO BRASIL, A SSVP CRESCEU DE FORMA MILAGROSA

HOJE, SÃO MAIS DE 250 MIL VICENTINOS, EM MAIS DE 
20 MIL CONFERÊNCIAS, EM 33 CONSELHOS METROPOLITANOS.



E, no Brasil, a SSVP é formada da seguinte forma:


Conferências

As mais de 20 mil conferências têm aumentado muito, especialmente nas pequenas comunidades. Elas dependem fundamentalmente de nós.

Um grupo de Conferências em uma região, formam um

    Conselho Particular

Os Conselhos Particulares são os principais responsáveis pelo funcionamento das conferências e fazem ligação com os Conselhos Centrais.
Vários Conselhos Particulares (mínimo 5)  em uma região formam um

     Conselho Central

Os Conselhos Centrais coordenam os Conselhos Particulares de uma região, em geral, de acordo com as dioceses, e fazem a ligação com os Conselhos Metropolitanos.
Vários Conselhos Centrais em uma região formam um

   Conselho Metropolitano

Os Conselhos Metropolitanos orientam os Conselhos Centrais e fazem a ligação com o Conselho Nacional do Brasil.

Vários Conselhos Metropolitanos em uma região formam o 

Conselho Nacional do Brasil

O Conselho Nacional do Brasil é a unidade de coordenação vicentina nacional. Cabe a ele, não só orientar os Conselhos Metropolitanos, como também ligar o Brasil aos mais de 140 países onde existe a SSVP, através do Conselho Geral Internacional de Paris.

Todos os Conselhos Nacionais formam o Conselho Geral Internacional

CONSELHO GERAL INTERNACIONAL

O Conselho Geral Internacional tem o objetivo de coordenar todos os Conselhos Nacionais.
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Cada conselho tem uma estrutura simples, formada por vicentinos que desejam assumir outras responsabilidades além do trabalho nas conferências.

Estrutura típica de um Conselho Particular
Diretoria:        Presidente
                       Vice-Presidente(s)
                       Secretário (s)
                       Tesoureiro (s)
                       Coordenador da Comissão de Jovens
Coordenador da Escola de Capacitação  Antônio Frederico Ozanam –ECAFO

Estrutura de um Conselho Central
                        Presidente
                        Vice-Presidente(s)
                        Secretário (s)
                        Tesoureiro (s)
                        Coordenador da Comissão de Jovens
 Coordenador da Escola de Capacitação Antônio  Frederico Ozanam - ECAFO
 Coordenador das Conferências de Crianças e  Adolescentes

Estrutura de um Conselho Metropolitano
                        Presidente
                        Vice-Presidente(s)
                        Secretário (s)
                        Tesoureiro (s)
                        Coordenador da Comissão de Jovens
                        Coordenador da ECAFO
Coordenador das Conferências de Crianças e  Adolescentes
 Coordenador do Departamento de Normatização    e Orientação – DENOR
 Coordenador do Departamento de Comunicação –  DECOM (Art. 89)  

Estrutura do Conselho Nacional do Brasil
                        Presidente
                        Vice-Presidente(s)
                        Vice-Presidentes Regionais
                        Secretário (s)
                        Tesoureiro (s)
 Coordenador da Comissão Nacional de Jovens
                        Coordenadores Regionais de Juventude
                        Coordenador Nacional da ECAFO
Coordenador Nacional das Conferências de  Crianças e Adolescentes
 Coordenador do Departamento de Normatização  e Orientação – DENOR
 Coordenador do Departamento de Comunicação –  DECOM  
 Coordenador do Comitê de Reconciliação     

ASSESSORIA ESPIRITUAL
O Regulamento da SSVP assim expõe em seu artigo 3º: “Salvaguardada sua identidade leiga e sua autonomia própria, a SSVP desenvolverá seu trabalho em colaboração e em sintonia com a Igreja Católica Apostólica Romana e, tanto quanto possível, buscará junto a ela a designação de um sacerdote, um religioso ou religiosa, um diácono ou pessoa qualificada para o serviço de Assessor Espiritual”.
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PARTICIPAÇÃO
Participar das atividades dos conselhos é uma a atitude do vicentino (a) que deseja eternizar a SSVP.
Os conselhos visam SERVIR as conferências e os vicentinos com o objetivo de formar a REDE DE CARIDADE que é a SSVP.
Se você quer eternizar esta REDE DE CARIDADE, utilize os seus dons e o seu tempo ajudando os conselhos e participando de suas atividades.

OS CARGOS NA SSVP
·       Não são condição de honraria, embora os que têm cargos devam se sentir honrados.
·       São instrumentos de SERVIÇO.
·       Devem agregar valor ao objetivo fundamental da SSVP, santificar seus membros através da caridade na pessoa do pobre.
·       Acreditamos firmemente que são escolha do Espírito Santo.

CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DOS QUE TÊM CARGOS
vEspírito de Serviço
v Dedicação de tempo
v Vocação missionária
v Espírito empreendedor
v Paciência e perseverança
v Vontade de dividir o trabalho
v Busca contínua de sucessores
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
“As coisas de Deus fazem-se por si mesmas”, dizia São Vicente. Foi exatamente isso que aconteceu com a SSVP, onde a organização administrativa, ao invés de ter sido pré-estruturada, foi se projetando das Conferências para o Conselho, isto é, da base para a cúpula, a medida que as necessidades iam exigindo. Daí o grande segredo do êxito da SSVP, nos mais de 180 anos de sua existência.

Direção das Unidades Vicentinas As unidades vicentinas, em todos os seus escalões, exigem uma Diretoria para coordenar seus trabalhos. À frente desta Diretoria está o Presidente, obrigatoriamente um vicentino, eleito em votação secreta.

Para bem dirigir um unidade Vicentina, seja ela qual for, não basta apenas ter inclinação administrativa ou possuir características de liderança; é necessário antes de tudo,conhecer profundamente a Regra da Sociedade de São Vicente de Paulo.

Obedecer fielmente à Regra e respeitar as diretrizes vindas dos órgãos superiores, além de ser uma prova de acatamento e fidelidade à vontade dos nossos fundadores são, também, a única maneira de garantir a existência e o progresso de nossa querida Sociedade. Portanto, cumprir a Regra é dever de todo vicentino, é uma prova de lealdade à sua vocação. Fazer cumpri-la é um dos deveres mais importantes dos presidentes das unidades vicentinas.

O cargo de Presidente, tanto como qualquer outro cargo dentro da SSVP, não deve ser considerado como honraria. Assim o confrade ou consocia não deve esperar por prerrogativas especiais ou por um tratamento diferenciado, pelo fato de ter sido eleito Presidente ou nomeado para exercer qualquer cargo de Diretoria.

Ao contrário, os confrades ou consocias investidos de tais cargos terão que arcar com encargos e responsabilidades bem maiores do que os normalmente atribuídos aos que não são dirigentes. A paga deste trabalho adicional será objeto de apreciação divina. É evidente que Deus não faltará com a sua promessa: cem por um e o reino do Céu aos que pratiquem, em Seu nome, obras de misericórdia.

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Boa aula.




































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