18. GRATIDÃO









Quero- Te bem,
não porque aprendi a dizer-Te esta frase,
não porque o coração me sugere esta palavra,
não porque a fé me faz crer que És amor,
nem somente
porque morreste por mim.

Quero-Te bem
porque entraste na minha vida
mais do que o ar nos meus pulmões,
mais do que o sangue nas minhas veias.
Entraste onde ninguém podia entrar,
quando ninguém podia ajudar-me,
toda vez que ninguém podia consolar-me.

Todo dia eu Te falei, cada hora Te olhei
e no Teu semblante li a resposta,
nas Tuas palavras a explicação,
no Teu amor a solução.

Quero- Te bem
porque durante muitos anos
viveste comigo e eu vivi de Ti.
Bebi da Tua lei
e não me apercebera.
Dela me nutri, me fortaleci,
com ela tomei novo alento,
mas era como a criança
que se amamenta da mãe
e ainda não sabe chama-Ia
com aquele doce nome.

Dá-me de agradecer-Te
- ao menos um pouco -
pelo tempo que ainda me resta
por este amor
que verteste sobre mim,
e que me impele a dizer-te:
quero- Te bem.


(extraído do livro "A atração dos tempos modernos": escritos espirituais de 
 Chiara Lubich)





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