8. ATO DE CARIDADE






                                                             

                  ATO DE CARIDADE

     
    


Que eu faça o bem e de tal modo o faça,            
Que ninguém saiba o quanto me custou.
Mãe! Espero de Ti mai
s esta graça,
Que eu seja um bom, sem parecer que sou.
Que o pouco que me dês me satisfaça
E, se do pouco mesmo, algum sobrou,
Que eu leve esta migalha onde a desgraça
Inesperadamente penetrou
.
Que à minha mesa, a mais, tenha um talher,
Que será, minha Mãe! Senhora Nossa,
Para o pobre faminto que vier.
Que eu transponha tropeços e embaraços
Mas não coma sozinho o pão que possa,
Ser partido, por mim, em dois pedaços.
                        DJALMA DE ANDRADE 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

2. TRÍDUO DE LOUVOR A SÃO VICENTE DE PAULO

MEMBROS DA SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO - AULA 16

4. EUCARISTIA - UM SINAL DE ESPERANÇA E UM SINAL DE AMOR