4. QUEM MORRE?
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não
ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não
muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou
não conversa com quem não conhece.
muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no
branco" e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho
de emoções justamente os que resgatam os brilhos dos olhos,
sorrisos dos bocejos, orações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz
com seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo
incerto para ir atrás de um sonho, quem não se
permite pelo menos uma vez na vida
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua
má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não
pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde
quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre
que estar vivo exige um esforço muito maior que o
simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio
esplêndido de felicidade.
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