5. MISÉRIA E POBREZA




MISÉRIA E POBREZA




Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Ethos de Empresas, o Brasil, país emergente e com destaque no cenário mundial, é um país rico, possuindo o nono (9º) maior PIB do planeta. No entanto, é a quarta (4a.) pior distribuição de renda do mundo, porque os 10% mais pobres de sua população ficam com, apenas, 0,9% da renda.

Por isso é uma nação marcada pela pobreza, não assegurando os direitos básicos de cidadania (moradia, alimentação, etc) a toda  população.

Sendo assim, é fundamental que o país estabeleça medidas claras e eficazes, decorrente da necessidade ética de devolver para a sociedade, parte dos benefícios obtidos, objetivando   a superação dos problemas existentes, especialmente a moradia e a superação da fome, possibilitando à todos o acesso ao alimento para uma vida sadia e ativa.

A produção de alimentos está na ordem do dia, através do noticiário internacional e nacional. Inquieta a muitos a possibilidade de se produzir em alta escala os produtos para os bio-combustíveis e outras fontes de energia, em detrimento da produção de alimentos, vindo a, curto prazo, provocar a sua escassez. Isso viria causar, a muitos, a passagem de uma vida de pobreza para uma vida miserável. Estaríamos, realmente, diante desta possibilidade? Vejamos, de forma simplificada, o significado de Miséria e Pobreza.

MISÉRIA:   O termo miséria requer reflexão para se fazer uma análise. Essa análise nos possibilita enxergar a miséria do ponto de  vistamoral e físico.

A miséria moral é o último grau do estado humano, lastimoso e desprezível, em que se encontra a alma de um ser. É o retrato perfeito de um pervertido ou degenerado. Como se costuma dizer nos dias de hoje, “é o fundo do poço”.

 Fisicamente, é o primeiro degrau inferior da escala social humana de um indivíduo. Ela inspira dó, compaixão, pena e até revolta, podendo, também, chegar ao nojo e ao desprezo. Chamamos aos que se encontram neste estado de excluídos da sociedade.

Tomemos como exemplo um mendigo, cujo termo deriva de miséria. Geralmente nada possui. Por roupa para cobrir sua nudez tem trapos e farrapos e por teto o céu aberto ou as pontes e malocas mal construídas, pois ele é andarilho, não tem morada certa. Está de modo geral emporcalhado e malcheiroso, porque não tem onde se limpar, a não ser nos rios e estes, em São Paulo, não se encontra em condições convidativas, pois são verdadeiros esgotos a céu aberto. Já não existem esperanças para ele, em geral, porque, na maioria das vezes sufocou as angústias e mágoas no álcool e o corpo já debilitado, está infestado de moléstias infecciosas.

Quantos outros tipos de miseráveis vocês, caros confrades e consocias, tiveram oportunidade de observar em vossas vidas e, sentiram-se impotentes,  pouco podendo  fazer  para minorar-lhes  o  sofrimento?  Como reflexão, lembrem-se que Jesus Cristo, na Cruz, também deveria ter sido bem repugnante, por causa dos pecados da humanidade, semi-nú, coberto de escarros, pó, sangue coagulado e de ferimentos...


                                                                                                                                         MM





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